SUOR PRETO
Levados dos seus lares
Sem poder questionar
Trabalhar sem descanso
Nem mesmo para respirar
Sem uma roupa justa
O frio congelando sua alma
Comida não era justa
A fome gritava fora da alma
Das contribuições para eu me orgulhar
Para as conquistas que ainda vão dar que falar
Das curas naturais que ouviste falar
Para as tecnologias que levou vocês a nos roubar
Eu sou a cana que minha avó cultivou
A banana que sua avó não mencionou
O açúcar que nossa história não contou
E os esforços dos nossos ancestrais que você chicoteou