SUOR PRETO

Levados dos seus lares

Sem poder questionar

Trabalhar sem descanso

Nem mesmo para respirar

Sem uma roupa justa

O frio congelando sua alma

Comida não era justa

A fome gritava fora da alma

Das contribuições para eu me orgulhar

Para as conquistas que ainda vão dar que falar

Das curas naturais que ouviste falar

Para as tecnologias que levou vocês a nos roubar

Eu sou a cana que minha avó cultivou

A banana que sua avó não mencionou

O açúcar que nossa história não contou

E os esforços dos nossos ancestrais que você chicoteou

Mbiavanga Adão Garcia
Enviado por Mbiavanga Adão Garcia em 12/07/2019
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