Versos velhos e sujos.

Caminhando sozinho.

A noite me abraça.

Há tempos que eu vago.

Guio-me por veredas tortuosas.

Na calada da noite.

Meu espirito se sente livre.

Pois, sozinho assim

Eu posso ser eu mesmo.

As vezes, escuto uma voz em minha cabeça.

As vezes, não sou eu que vejo no espelho.

Enquanto minha máscara é de porcelana nobre,

A real imagem é podre.

As sombras me abraçam,

Como ninguém antes fez.

Sozinho, me sinto completo.

Sem precisar me doar...

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 08/07/2019
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T6690765
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