PUTA QUE DEU A MADRE

Lucas andava num caminho de Medo,

Tendo na alma lutas com as próprias Trevas

No seu Ser um oceano perguntas no Escuro

Cada lágrima era sua íntima e rude Tristeza

Numa vida de quimeras em surtos Pesadelo

Lucas na vida somente conhecia Lágrimas.

Lucas queria beijar o seu destino no Hoje

Guardava muitas vitórias, mas tinha Mágoas

O seu coração era perdido e sem Consolo

Imerso em um abismo de dúvidas e Solidão

Ansiava por um carinho e nobre Sentimento,

Tinha no espírito o amor louco por Agonias.

Lucas era metade lobo metade Leopardo...

Nutria no peito as ilusões de vil aos Sonhos,

Pois, quando vibrava à vida; morria Sonhos

Numa quimera de glórias do tristonho Pesar

Quando um monstro na alma lhe diz; Solidão

Sempre ouve infernais dívidas e mui Perdas.

Lucas ao sabor do vento, ao sabor da Morte,

No desejar do vinho, no desejar da Canção?

Em um caminhar rumo ao precipício; Buscas

Em perdas e prejuízos de rapaz à Caminhos

Onde o encontrar de si o peito faz Abraços

Nas cruzadas em ciladas sem mais Vitórias.

Lucas no querer dos sonhos loucos é o Vão

Caminho no apogeu de guerras sem Razões

Querendo o amor sem amores; Sentimentos

Dentre as quimeras de um anjo em Desejos

Com guerras em descobertas de Lendas...

Lucas não sabia encontrar o próprio Prazer.

Lucas como folha ao vento em aventuras Nu

Direcionado ao tempo de trevas dos Olhos

Onde o amor habita carne oculta do Coração

No fogo infernal de Satanás ferido no Fígado

Ao sabor de um beijo diabólico do Ser Rins...

Exalta à tempo, pois o tempo são dois Pés.

Lucas mora nas cavernas da esquecida Vida

Chorando e querendo um mesmo do Desejo

Numa sintonia louca de perdas do Perdido

Nutrindo a alma somos auroras do eu; Medo

Guerreando peixes e demônios os Monstros

Não há saída, não há trevas, não existe, Luz.

Lucas é um romântico infernal pronto e ego,

Com vitórias e mais vitórias na poesia, Garra

São tensões de um beijar a morte; é Loucura

Lucas é minha tristeza formosa aos Sonhos

Com o pecado infernal de amargor; Orgulho

Donde muitos são os contos do ego: Pavor.

Lucas toda um poesia de desejos e pranto...

Na quimera da cabeça ferida em mui Guerra

Querendo comer a alma e a própria Morte

Somos o pesadelo da criação em mui Vida

Com sapos e mais sapos nessa triste Senda

Em dores de uma mesma quimera de Dores.

Lucas queria ver mais uma vez o temível Sol...

E se maravilhar com o circo de mui Horrores

E no fogo do abismo vir à ser seu: Horizonte

Com espírito de cangaceiro no afã Cansaço

Sofrer nas praças sem uma moça: Lágrimas

Pois Lucas achou sua cocaína à Felicidades.

(...)

Lucas querendo ver as sombras meu Ínfimo

Lucas rondando os prazeres loucos; Gritos

Lucas dentro do coração a vibrar Cinismos

Lucas um rapaz ferido nos sonhos do Eu...

Lucas perdido e achado na fantasia Viril...

Lucas o próprio poeta que cria os Corações.

Depois disso tudo num assalto o seu fim: Amor.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 07/07/2019
Reeditado em 11/04/2022
Código do texto: T6690743
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.