O INÚTIL
Teu dinheiro, queimo !
Lucro ? Teimo...
Do teu afã
Rio...
O teu amanhã ?
Eu desafio !
Tua ganância
Te faz mesquinho
Saia da infância
É o único caminho
Capitalismo selvagem
Egoísmo é tua imagem
A humanidade é criança
O mais fraco dança...
Escraviza teu irmão
Cheio de usura e cobiça
Vive só, sem comunhão
Morre cedo de preguiça...
Desperdiça sua sorte
E vive como bandido
Mas no leito de morte
Chora arrependido !
Quem foste tu ? Ninguém viu !
Tua poeira para nada serviu !