Quando a poesia cansar...
Ofereça-lhe uma canção
(Ao pé do ouvido)
Um sussurro de esperança,
Numa respiração profunda.
Ou uma noite de lua cheia,
Vista de baixo.
Na varanda dos pensamentos
A insegurança faz papel de rede.
Dê-lhe um banho frio,
Mate a sua sede.
Não apague os rascunhos,
Nem rasgue o seu tempo,
Com as mãos trêmulas.
Não recorte imagens avulsas,
Da nostalgia volúvel
Como se a inspiração fosse um antídoto.
Faz cócegas na alma
Com um sorriso frouxo,
Num salto de espontaneidade.
Faz carícia no peito,
Com um abraço em que coração
Faz compasso (com passo)
Com outro (no mesmo ritmo)
Quanto mais apertado, mais valioso.
Doa (a quem doer)...
Vai dormir de conchinha
No oceano que aprofunda
(Afunda, se preciso)
Mas traz de volta o infinito
Que no cais do porto
Se transforma em sinto (cinto).
Faz uma cama de nuvem de algodão
E a leve para dormir com um cafuné
(Em terras almofadadas o impacto é sublime)
Quando a poesia cansar...
Deixe-a num canto
(Entre notas e letras)
Entre quatro paredes
Ela, vai se ver... Inteira.
Solitária e passageira.
E vai decidir entre morrer e viver.
Quando a poesia cansar...
Bela, adormecida...
Ofereça-lhe uma canção
(Ao pé do ouvido)
Um sussurro de esperança,
Numa respiração profunda.
Ou uma noite de lua cheia,
Vista de baixo.
Na varanda dos pensamentos
A insegurança faz papel de rede.
Dê-lhe um banho frio,
Mate a sua sede.
Não apague os rascunhos,
Nem rasgue o seu tempo,
Com as mãos trêmulas.
Não recorte imagens avulsas,
Da nostalgia volúvel
Como se a inspiração fosse um antídoto.
Faz cócegas na alma
Com um sorriso frouxo,
Num salto de espontaneidade.
Faz carícia no peito,
Com um abraço em que coração
Faz compasso (com passo)
Com outro (no mesmo ritmo)
Quanto mais apertado, mais valioso.
Doa (a quem doer)...
Vai dormir de conchinha
No oceano que aprofunda
(Afunda, se preciso)
Mas traz de volta o infinito
Que no cais do porto
Se transforma em sinto (cinto).
Faz uma cama de nuvem de algodão
E a leve para dormir com um cafuné
(Em terras almofadadas o impacto é sublime)
Quando a poesia cansar...
Deixe-a num canto
(Entre notas e letras)
Entre quatro paredes
Ela, vai se ver... Inteira.
Solitária e passageira.
E vai decidir entre morrer e viver.
Quando a poesia cansar...
Bela, adormecida...