Demonizados mas lutando.

Aos prantos suplicou o acusado!

Dá-me outra chance doutor...

E rindo disse o então delegado,

Agora é com o seu Advogado.

O isolamento lhe espera senhor!

Não quero ir para aquele lugar!

Tentando ao Advogado se agarrar,

Indaga se a hora já chegou?

As lágrimas pareciam seu guia,

Ao pensar nas escolhas da vida,

Sente o amargo das chances...

Que de forma impensada desperdiçou.

Antes mesmo de se chegar a verdade,

Fora condenado a não viver em sociedade.

As vozes da rua agora o condenam,

É que as ruas ele sempre condenou.

E jaz naquele lugar fétido e solitario,

Tendo consolo na visita do Advogado!

Procura abrigo em seu ouvido acolhedor,

E certamente encontrará pois lutamos.

E quase sempre somos demonizados!

Por nos colocarmos na defesa e ao lado,

De todos que perderam a dignidade...

Burlando regras que a sociedade criou.

Hurick

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 04/07/2019
Reeditado em 04/07/2019
Código do texto: T6688145
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.