Demonizados mas lutando.
Aos prantos suplicou o acusado!
Dá-me outra chance doutor...
E rindo disse o então delegado,
Agora é com o seu Advogado.
O isolamento lhe espera senhor!
Não quero ir para aquele lugar!
Tentando ao Advogado se agarrar,
Indaga se a hora já chegou?
As lágrimas pareciam seu guia,
Ao pensar nas escolhas da vida,
Sente o amargo das chances...
Que de forma impensada desperdiçou.
Antes mesmo de se chegar a verdade,
Fora condenado a não viver em sociedade.
As vozes da rua agora o condenam,
É que as ruas ele sempre condenou.
E jaz naquele lugar fétido e solitario,
Tendo consolo na visita do Advogado!
Procura abrigo em seu ouvido acolhedor,
E certamente encontrará pois lutamos.
E quase sempre somos demonizados!
Por nos colocarmos na defesa e ao lado,
De todos que perderam a dignidade...
Burlando regras que a sociedade criou.
Hurick