FIM DA VIAGEM
Agora, já satisfeitos,
plenos de amor, saciados,
quero dizer-te baixinho,
enquanto estás acordada
que teu corpo é meu caminho,
meu limite e horizonte,
a água mais pura da fonte,
que não canso de beber.
Não quero saber de outras trilhas
repletas, talvez, de armadilhas
para iludir os incautos:
no teu corpo, eu me contento e me farto.
Também não tenho receio
de que algum novo enleio
venha alterar a paisagem.
Repito, eu tenho certeza,
cheguei ao final da viagem.
. . .
Norma Aparecida Silveira Moraes
Te amo também na quietude
Em ti meu barco já ancorei
Como é bom viver em plenitude
Neste amor que sempre desejei