RUAS DO ACASO
RUAS DO ACASO
Muitos andam sem direção pelas ruas do acaso,
Entre tantas suposições de risos fáceis,
Entre invernos e verões de um plano raso,
Entre múltiplas versões de sonhos frágeis...
E quantas ruas de verdades mal contadas
Desabam, sós, pelas ideias transversais,
Como fatos que se tornam, sim, piadas,
Entre enigmas que a nossa vida traz...
Hoje, corri contra o tempo e o atraso,
Corri pensando que chegaria em paz
A qualquer destino de amor sem prazo,
A qualquer destino simples, nada mais...
E, assim, vagam as ideias pelas ruas do acaso,
No labirinto múltiplo de uma luz que acalma
Tantos pensamentos de um túnel nada raso
Na estrada infinita que conduz a alma.
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