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EU JÁ AMANHEÇO ENCRUZILHADA
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Eu já amanheço velha, bruxa,
feiticeira cansada,
na alma - um pedaço de mar -..
Eu já amanheço ácida,
poesia que a sociedade enxota,
olhos corvos nas cordilheiras da vida,
sagrado feminino.
Eu já amanheço despedida,
escangalhada em minhas cicatrizes,
e na alma - ah! um avesso par de gênio forte -.
Eu já amanheço encruzilhada,
corpo pesado pela degradação do tempo,
cabelo imenso e desgrenhado e
a sensação que padeço de todas as falências.
Eu já amanheço tambor,
flor de pétala caída,
multiplicada pelos espinhos.
Eu já amanheço transgredindo o sol que queima
com suas setas propositais,
desagrego-me - lua! -.
Eu já amanheço
proximidade com a natureza,
múltipla às iluminuras dos livros...
EU JÁ AMANHEÇO ENCRUZILHADA
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Eu já amanheço velha, bruxa,
feiticeira cansada,
na alma - um pedaço de mar -..
Eu já amanheço ácida,
poesia que a sociedade enxota,
olhos corvos nas cordilheiras da vida,
sagrado feminino.
Eu já amanheço despedida,
escangalhada em minhas cicatrizes,
e na alma - ah! um avesso par de gênio forte -.
Eu já amanheço encruzilhada,
corpo pesado pela degradação do tempo,
cabelo imenso e desgrenhado e
a sensação que padeço de todas as falências.
Eu já amanheço tambor,
flor de pétala caída,
multiplicada pelos espinhos.
Eu já amanheço transgredindo o sol que queima
com suas setas propositais,
desagrego-me - lua! -.
Eu já amanheço
proximidade com a natureza,
múltipla às iluminuras dos livros...