FERA ACUADA
Este vazio...
Essa plenitude de um nada
Que me rasga o peito...
Um sentir profundo
De uma dor quase curada
Que insiste em não cicatrizar...
Este mundo que me faz felina
Como fera acuada
Ferindo-se a si mesma
E já não oferece perigo
Quando se aquieta resignada
À sua sina...
Como inocente menina