SEMPRE QUANDO CHOVE
Sempre quando chove você morre
Por ser pássaro frágil
Querendo abarcar distâncias
Sempre quando chove, minha vidraça
Chora como meus olhos tristes
Na solidão sob o barulho no telhado
Sempre quando chove, o vazio
De um ninho frio e dilacerante
Sem o calor do teu peito, me tortura
Mas a tempestade uma hora passa
E você ressurge com mais graça
Para reflorir essa atmosfera sufocante
Sempre quando chove você morre
Por ser pássaro frágil
Querendo abarcar distâncias
Sempre quando chove, minha vidraça
Chora como meus olhos tristes
Na solidão sob o barulho no telhado
Sempre quando chove, o vazio
De um ninho frio e dilacerante
Sem o calor do teu peito, me tortura
Mas a tempestade uma hora passa
E você ressurge com mais graça
Para reflorir essa atmosfera sufocante