SOU ESTA CONGÊNITA SOLIDÃO SEM VOCÊ!
 
*******************

Ardem-me os olhos tendo que compreender o cheio nesta hora que tudo simboliza o vazio!


Doem as mãos que enlaçam o rosto para mantê-lo sobre o corpo!


Aperta-me este frio aquecido de incerteza!


O grande mistério bordado pela insegurança chega anunciando, outra vez, que nenhum passo virá para acordar o silêncio!


Interroga-me o meu sofrente coração sobre o seu estado e nada posso lhe responder porque não existe bálsamo para curar a dor deste amor!


Sou esta congênita solidão depois que você foi embora!


©Balsa Melo


06.11.05


Cabedelo-PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 25/09/2007
Código do texto: T668468
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.