Os cambiares dum vivo amor.
O colibri toca a suavemente a singela flor
Levando dela o doce e o mel do seu vigor.
E a flor aos poucos definha e cai ao chão.
E o beija flor leva a outra a sua fecundação.
Na roda da vida onde tudo é transformação.
A flor alimenta o cuitelo numa viva comutação.
E o cuitelinho leva a vida que será a vida da flor.
Eis o doce movimento que aviva o divino amor.
(Molivars).