"AS MARGENS DA SOCIEDADE"
E voltar-me-ei a ti poeta Gregório de matos
E lá do passado quem sabe resgatar
Incompreendidos, ignorados seus versos
Neste versos em ti se espelhar, ou tentar
Conhecido poeta do período colonial (Gregório de Matos)
Seus versos a muitos incomodava e satirizou e incomodou
Hipócritas que não suportavam aos versos da verdade
A custo procuravam ocultar a realidade
As margens da literatura, boca do inferno se tornou
O poeta que com seus versos a muitos atingia
Ainda que sutilmente em forma de poesia
Lhe puseram a margem os que a carapuça vestia
Marginalizado por conservadora sociedade
Jogado as margens da literatura
Jamais resgatados versos e suas verdades
Venho poeta suas obra exaltar, lhe jubilar
Seu nome que um dia ousaram enlamear
Gregório de Matos, filho da Bahia
O primeiro reconhecido poeta no exterior
Por sua valentia nos versos de sua poesia
Desperte poeta com seus versos e maestria
Denunciavas aos abusos na Bahia
Poderosos e Indignos incessantemente lhe perseguia
Se valiam do que a posição lhes permitia
Hoje em seu nome venho nestes versos te regozijar
Neste poema me faltaria lugar pra enumerar
Quantas injustiças impossíveis nominar
A de chegar o dia do conservadorismo a ti possa se retratar
Quando todos forem iguais,
Literatura, não deveria haver discriminação
Anônimos, desconhecidos ou nobres esquecidos
Haverão de serem por suas obras reconhecidos
Somos todos filhos do mesmo dom