Azulmente (Maisa Silva)
se suas mãos bailam no papel
parece que o chão vai se abrir, engolir o amor
a brisa se aprofunda no jardim
despeja o azul hortênsia
sem saber pra que lado vão as nuvens
se colhidas no orvalho dos olhos
se perdidas no tempo
ou guardadas na aparência dos sonhos
quiçá no intraduzível vestido
que fecha o mundo do lado de fora
(e) eu tive que desenhar cada momento
de sua beleza com a brisa
que vem do rio pelas tardes
(e) deita no silêncio dos pincéis
se suas mãos bailam no papel
parece que o chão vai se abrir, engolir o amor
a brisa se aprofunda no jardim
despeja o azul hortênsia
sem saber pra que lado vão as nuvens
se colhidas no orvalho dos olhos
se perdidas no tempo
ou guardadas na aparência dos sonhos
quiçá no intraduzível vestido
que fecha o mundo do lado de fora
(e) eu tive que desenhar cada momento
de sua beleza com a brisa
que vem do rio pelas tardes
(e) deita no silêncio dos pincéis