Ventos (azuis) de origami
na janela a vida vai anoitecendo
a lua se espreme no céu
tudo te espera
minha alma se aprofunda na brisa
inventa que cor teria cada entardecer
que perfume teriam as flores
qual seria o lamento de um rio
correndo sem sentido contra o mundo
(e) uma saudade forte agitando a superfície
o movimento da água do banho já fria
por trás de uma porta fechada
o tempo tão pessoal na ressaca do relógio
já é amanhã na Índia
(e) só vim te pedir uma coisa
devolva os beijos e as carícias que não quer
mesmo contra sua vontade
perdoe a poeira do bilhete
mas eu consigo falar melhor com você assim
do que quando você estava dentro de mim...
na janela a vida vai anoitecendo
a lua se espreme no céu
tudo te espera
minha alma se aprofunda na brisa
inventa que cor teria cada entardecer
que perfume teriam as flores
qual seria o lamento de um rio
correndo sem sentido contra o mundo
(e) uma saudade forte agitando a superfície
o movimento da água do banho já fria
por trás de uma porta fechada
o tempo tão pessoal na ressaca do relógio
já é amanhã na Índia
(e) só vim te pedir uma coisa
devolva os beijos e as carícias que não quer
mesmo contra sua vontade
perdoe a poeira do bilhete
mas eu consigo falar melhor com você assim
do que quando você estava dentro de mim...