O dobro ou nada
se viesse hoje, flutuaria na sua força.
render-te-ia a correnteza e o vento
dar-te-ia versículos cuspidos no prato
mostrar-te-ia os quintais que empinam palavras
com cerol na linha
dar-te-ia o tempo,
(o tempo que não é efêmero, só está de passagem)
como um objeto grande que tu não consegues mover e está preso nele
a ironia é que o que mais amo em você,
é o que nos separa... e você continua
se viesse hoje, morte.
no ponto agreste da minha alma surfista
te faria cair de joelhos no mar
vem... somos só nós duas, o cão e o universo.
peça uma bebida,
com uma mão que pinta as unhas, urra,
segurando a outra que retira o esmalte do tempo que pesa
... a vida veste Dior e trapos (sou essa)
venha então e tente tomá-la...
(me dome, roa, destrua)
se viesse hoje, flutuaria na sua força.
render-te-ia a correnteza e o vento
dar-te-ia versículos cuspidos no prato
mostrar-te-ia os quintais que empinam palavras
com cerol na linha
dar-te-ia o tempo,
(o tempo que não é efêmero, só está de passagem)
como um objeto grande que tu não consegues mover e está preso nele
a ironia é que o que mais amo em você,
é o que nos separa... e você continua
se viesse hoje, morte.
no ponto agreste da minha alma surfista
te faria cair de joelhos no mar
vem... somos só nós duas, o cão e o universo.
peça uma bebida,
com uma mão que pinta as unhas, urra,
segurando a outra que retira o esmalte do tempo que pesa
... a vida veste Dior e trapos (sou essa)
venha então e tente tomá-la...
(me dome, roa, destrua)