"ESTE MEU JEITO MATUTO"

Aos olhos de um matuto

O vislumbre da campina

As águas do silencioso regato

Onde se deita o sol, há se por

O medo do imprevisível

Tempestades, raios que riscam ao céu

Bisonha perda, face tristonha

Onde o sol se resguarda, arde e se guarda

Em seus pés brotam as flores

Pés descalços sobre a terra

O perfume da flor leve como vento

Espalham-se fragrância pelo ar

Na simples figura um homem do mato

Sinto o fogo queimar , labaredas ao vento

O cheiro da terra me faz levitar

Como águas descendo o regato

Um homem e seu reduto

Criado livre nas terras do sertão, matuto

Rios, e açudes, caatingas pés no chão

O homem em sua simplicidade é assim o sertão

Poeta do Nordeste
Enviado por Poeta do Nordeste em 27/06/2019
Reeditado em 27/06/2019
Código do texto: T6683075
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