Belo Horizonte
Cavalos flutuam nas águas de Lindoia enquanto pinto o céu de verde
Transeuntes metidos a espertos dizem o caminho para o Oriente
Reconheço que o Sol diz as coordenadas para chegar até Vênus mas quero ir até o planeta das calopsitas
Dinheiros voam na boca de peixes que vão até a rodoviária de Belo Horizonte
Ouros dizem a constelação das estrelas onde as TVs dizem sobre o concerto daquele homem de chapéu e de luvas
Teclados voam na eletricidade dos céus enquanto sou paralisado por roteadores facultativos
Incinero a casa daquele chapeludo do Sabre Verde onde violões dançam a música do Siriri
Noves viram seis e dizem que a seis milhas dali tem matos que rugem como leões
Será que falam como cobras ou burros ?
Círculos coloridos dizem o caminho para as belezas do mundo onde refresco meu prazer
Céu quer tocar gaita com a terra e fazer um dueto enquanto quero internar pardais
Pirâmides talvez aceitarei em meu território caso fico rico também junto com seus donos
Vejo de vez enquanto o Monte Chillad no topo de Santana onde de vez enquanto procuro extraterrestres para ter um filho com uma etéia
Danço olhando para a Lua para ver se a cara triste dela se torna feliz
De vez em quando vejo umas lagostas de cueca conversando com heróis
Escadas afundam com o prédio perto daquela Highway famosa e turbino aquele cachorro investigador que tem um pacto com o criador do Stealth