"ESTE MEU JEITO DO MATO"

Nos olhos de homem matuto

O vislumbre da campina

As águas do silencioso regato

Onde se deita o sol a se por

No regalo da terra os sonhos se ajeita

Adormece o matuto

A lua serena em seu dorso brilha

Tão risonhas estrelas

Que em céu escuro se deleita

O medo do imprevisível

Tempestades, raios que riscam ao céu

O medo da perda tristonha

Onde o sol resgata, arde e se guarda

De meus pés brotam as flores

Com jeito de matuto pés sobre a terra

Ao perfume da flor ao pé da serra

Espalham-se cores vivas pelo ar

Este meu jeito do mato

Sinto o fogo a queimar meu peito

Pensamentos de um matuto

Como águas descendo o regato

Poeta do Nordeste
Enviado por Poeta do Nordeste em 25/06/2019
Código do texto: T6681507
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