MINHAS SAUDADES...

No entremear da tarde

nos borrifos da minha janela

caem pingos de inverno

gelando minha alma

quão afastar dela.

Violão em um canto

na mudez de suas cordas

compactuam minhas saudades

no meu silencio lúgubre

marcantes amenidades.

Em cores de giz

não mais em Arco-Iris

suas matizes pintam

meu temores

que agora gritam em tenores

minhas saudades

minhas saudades...