Não Deixem o Poema Morrer
Não deixem o poema morrer!
no cadafalso da insensatez,
no abandono da leitura em
detrimento dos dedos eletrônicos
que digitam mesmices diariamente,
Na falta do romantismo que sufocou
a rosa, aprisionou o beijo, ofuscou a lua,
tornou o amor prático na praticidade
de um mundo cheio de metanarrativas
e de simulacros passageiros.
Não deixem o poema morrer!
No livro carcomido pelo tempo,
cujas páginas obsoletas vão sendo
devoradas constantemente, pelas traças
da idiotice de homens que perderam o bom senso.
No poeta esquecido pela multidão de néscios,
cujo o prazer está no ventre, e cujos sonhos
foram transformados em realidades da vida
injusta que, passa diariamente nas páginas
de sangue dos noticiários da televisão.
Não deixem o poema morrer!
no descalabro de governantes
que governam somente para o hoje,
e no esquecimento da cultura, cujas
raízes de um povo não pode ser esquecida
a fim de que, as futuras gerações não
venham perder a riqueza deixada pelos
nossos ancestrais.
Não deixem o poema morrer...