Perdendo-se em barcos que sangram abismos
pela paz que aperta a noite
lânguido sossego ruindo o peito
qualquer que seja a intensidade aguarda a ausência
o ruído do quintal germinado no frio sob o sol
em meus braços viceja o pavio
queimando nas duas pontas
fosse um deserto recordando sua areia
dentro o mar caminhando num mundo em chamas.
pousados no mesmo galho, perdendo-nos em barcos.
guarda-te, em oração
quando tudo que tenho é uma vida
que sangra nossa pele em abismo.
pela paz que aperta a noite
lânguido sossego ruindo o peito
qualquer que seja a intensidade aguarda a ausência
o ruído do quintal germinado no frio sob o sol
em meus braços viceja o pavio
queimando nas duas pontas
fosse um deserto recordando sua areia
dentro o mar caminhando num mundo em chamas.
pousados no mesmo galho, perdendo-nos em barcos.
guarda-te, em oração
quando tudo que tenho é uma vida
que sangra nossa pele em abismo.