Branca de Neve e um anão
Branca de Neve alheia
A toda malícia e maldade
Mas homem se despenteia
Até o homem pela metade
Dunga, que era tão moleque
Só brincava com o bodoque
Fazia da caixa um calhambeque
E a Branca fugia do choque
Para Zangado a mulher
Era a causa dos pecados
Nem se a Branca quiser
O homem fica “agitado”
O Mestre, um intelectual
Vivia só para a ciência
Mulher no seu manual
Só se for para experiências
O Dengoso era o tímido
Via a Branca só de esguelha
Só de pensar ficava lívido
E fugia feito abelha
O Soneca preguiçoso
Que vivia a roncar
Mesmo sendo malicioso
Só via Branca ao sonhar
Atchim carregava doenças
E coriza no nariz
Guardava espirros na despensa
Não fazia a Branca feliz
Tão justa era a alcunha
Daquele sétimo anão
Juntaram-se feito carne e unha
A Branca e o Feliz garanhão