Branca de Neve e um anão

Branca de Neve alheia

A toda malícia e maldade

Mas homem se despenteia

Até o homem pela metade

Dunga, que era tão moleque

Só brincava com o bodoque

Fazia da caixa um calhambeque

E a Branca fugia do choque

Para Zangado a mulher

Era a causa dos pecados

Nem se a Branca quiser

O homem fica “agitado”

O Mestre, um intelectual

Vivia só para a ciência

Mulher no seu manual

Só se for para experiências

O Dengoso era o tímido

Via a Branca só de esguelha

Só de pensar ficava lívido

E fugia feito abelha

O Soneca preguiçoso

Que vivia a roncar

Mesmo sendo malicioso

Só via Branca ao sonhar

Atchim carregava doenças

E coriza no nariz

Guardava espirros na despensa

Não fazia a Branca feliz

Tão justa era a alcunha

Daquele sétimo anão

Juntaram-se feito carne e unha

A Branca e o Feliz garanhão

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 22/06/2019
Código do texto: T6678909
Classificação de conteúdo: seguro