VESTIDO DE POESIA

Se me julgas pelo que escrevo,

Saiba que meu caráter não está no papel.

Apenas a inspiração que atrevo

Para às vezes, falar de trapel.

Eu me visto de poesia,

Mas a poesia não se veste de mim.

No máximo a minha alegria

Antes que chegue ao fim.

Não devemos misturar os rumos...

Principalmente quando não os conhecemos,

Pois causaremos desaprumos,

E mais nunca nos abracemos.

Eu vivia antes de te ver

E viverei sem teu querer,

Mas se cultivarmos a paz

Dividiremos o prazer.

Se me procurares nas letras

Não me encontrarás

Verás alguns rastros extras,

Mas meu eu, não verás.

Bom! Estou aqui.

Das letras à parte

Mostrando a ti,

O que vale é a arte.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 22/06/2019
Código do texto: T6678785
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.