POETANDO
Não quero questionar o mundo
Apenas poetar.
Eu desapego de quem só quer patetar
E ignoro o sujismundo.
Falo disto e daquilo
Construindo poesias
Às vezes o tema deixa intranquilo
Quem vive em fantasias.
Não dirijo em específico.
É petulante o sacrifício
Respostas duras ofício
Talvez seja um vício.
O nada não pode ser ofendido,
Mas o ‘cálice’ oferecido
Às vezes derrama no enaltecido
Molhando seu ego torcido.
Atente à poesia
À construção das rimas
E não se reprimas
Viva livre! Sem “maresia”.
Poeta é assim...
Do começo ao fim
Se for pra você ou pra mim
Que seja para florir o jardim.
Ênio Azevedo