"CACHOEIRAS" DO RECANTO
Olhando entre os “rochedos” do Recanto
Descem “cachoeiras” de límpidas águas.
Que refrescam e provocam encanto
Encurtando distâncias e promovendo tréguas.
Antes “paisagens” rústicas e estranhas
E aos poucos enfeitadas de beleza,
Descem das “montanhas” e adentram as entranhas
Destruindo a amargura da Antipobreza.
As rimas transparentes como as águas das cachoeiras
O prazer de escrever suas ideias...
Tudo isso destrói as agruras corriqueiras
Das interpretações alheias.
Devemos louvar aquele que se dedica a tal
Expondo para todos... Seus versos particulares
Tornando uma terapia vital
Vindas de dentro dos seus lares.
Diferenças à parte
Quero aplaudir
Mesmo que as letras nos desaparte
Ao teu dom, quero aludir.
Não somos donos da verdade!
Nossas mentes falham.
E com a tal da liberdade
Nossas palavras farfalham.
Somos aqui personagens...
Ninguém sabe do nosso dia a dia
Nem dos voos e nem das aterrizagens
Só conhecemos a poesia.
Reflito sobre todos...
Particularmente sobre mim
Raspando as falhas com rodos
Querendo e desejando alegria até o fim.
Ênio Azevedo