A Licitação do Alvorecer

Desertos delimitam a mocidade do destino irrefutável do caos

Facetas identificam a confissão regenerante do meio assinalado

Pela prescrição independente no alforjamento da dor

Regenero na solidão defensiva do desespero onde meus olhos coagulam com o enigma prescritivo do anoitecer

Saudosismos abrasam com a saudação do caos nas partículas da escuridão

Espinhos delimitam as veredas da dor no coágulo do descenso

Palavras delimitam os cumes da desonra na faceta hereditária do anoitecer

Limites esbabacam a teoria do infortuno onde os ares consumistas cegam com o despir do desejo

Princípios depredam a envoltura do destino no resplandecer da saudade

Repreendo a assolação nos conformes inerentes no pródigo caminho da esperança

Licito dádivas no regozijar atônito da esperança na bifurcação intransponível do destino

Descrevo meus pensamentos no coágulo expectoral do alvorecer no lirismo de meus sonhos

Cegos caminham em direção a luz no calabouço da escuridão onde o prescrever das sombras delimitam o caminho da desolação

Testo meus planos nas sombras miraculosas da redenção onde enxergo a redenção do desconhecido