Na linha de alinhavar
amor mergulhe nos gestos
armados de dentes de lírios
de mil nuvens afogadas no pêssego
observe até que meu corpo
se torne uma melodia
até poder entoá-la a plenos pulmões
rouba os lábios da noite
inerte no vale do seu umbigo
eu vivo como uma nuvem mergulhada no céu
morrendo de azul
para saber quem sou
morro-te em ais na ponta do lápis
sem uma linha escrita
deixa-me em rostos pelo tempo
penando por ti em sussurros estendidos
em jornais antigos
enche então o instante
como um anfitrião generoso
e uma refeição quente
ou deixa-me sentir a música parar
molhada de orvalho
que lentamente passa
como alguma coisa que se perdeu
num duelo de vestido sem asas...
armados de dentes de lírios
de mil nuvens afogadas no pêssego
observe até que meu corpo
se torne uma melodia
até poder entoá-la a plenos pulmões
rouba os lábios da noite
inerte no vale do seu umbigo
eu vivo como uma nuvem mergulhada no céu
morrendo de azul
para saber quem sou
morro-te em ais na ponta do lápis
sem uma linha escrita
deixa-me em rostos pelo tempo
penando por ti em sussurros estendidos
em jornais antigos
enche então o instante
como um anfitrião generoso
e uma refeição quente
ou deixa-me sentir a música parar
molhada de orvalho
que lentamente passa
como alguma coisa que se perdeu
num duelo de vestido sem asas...