A VALSA.
Não obedeça à sensatez
Dos pensamentos
São disfarces
Na hipocrisia da falsidade
Conduza-me
Nos rodopios dessa valsa
Colando seu peito ao meu
Eternize nosso amor
Nos minutos da melodia
Dancemos nossos corpos
Na antítese dos desejos
Do movimento ao estático
Petrifique nosso olhar
Na mesma direção
E torne imortal
Esse momento
Na Arte Claudel
Paralise o instante
Dos corpos colados
O meu, junto ao seu
Na arte da escrita
À arte dessa dança
Valso esse amor
Na arte de Te Amar.
Elenice Bastos.