SONETO DA MODERNIDADE (Dedicado a Vinicíus de Morais)
A Terra e os seres humanos padecem;
Os rios morrem e murcham as flores,
Os pássaros não cantam mais amores,
Também os animais desaparecem.
Os mares já histórias não tecem,
_Choram em vão os ventos suas dores
Por ilusões e sonhos multicores_
Poluídas,as águas arrefecem.
Bombas e mísseis:o ataque solerte,
Em explosões de uma guerrilha insana,
Céu azul em acinzentado inverte.
A vida escapa,todo o sangue verte.
Carniça esfarrapada,a raça humana
Jaz no seio estéril da Mãe inerte.
outubro de 2003