Guardiã da alma
Ana possuía um olhar poente
onde me escondia do mundo
controlava o sol na ponta dos dedos
pra quando eu me abandonasse
no roçar de (seu) um abraço
o céu é a orquestra desse seu sorriso
minha alma uma planície infindável
falá-la, trazendo-a em uma lembrança
é mais que senti-la
são segundos agarrados
pelas mãos que se desmancham
refogo minhas lágrimas no fundo da panela
numa alquimia
pela ressurreição de seus olhos
é o que faço aqui...
dias inteiros, noites, semanas, meses
atropelo o ínfimo
e tudo... tudo vira mãe
Tem pontos de dor que só Deus pode tocar
Ana possuía um olhar poente
onde me escondia do mundo
controlava o sol na ponta dos dedos
pra quando eu me abandonasse
no roçar de (seu) um abraço
o céu é a orquestra desse seu sorriso
minha alma uma planície infindável
falá-la, trazendo-a em uma lembrança
é mais que senti-la
são segundos agarrados
pelas mãos que se desmancham
refogo minhas lágrimas no fundo da panela
numa alquimia
pela ressurreição de seus olhos
é o que faço aqui...
dias inteiros, noites, semanas, meses
atropelo o ínfimo
e tudo... tudo vira mãe
Tem pontos de dor que só Deus pode tocar