A vida é...
A vida é como uma pedra afilada
O tempo cuida e lapida a alma
Na crueza do destino pretérito
Onde a chuva teme molhar o chão
Que surge sem necessitar existir
E segue no lago dobrado em águas azuis
O caminho faz e acontece sem volver a chama
Em seio fartos de porcelana impera
A vontade da luz que obedece à sombra
E em fragmentos palpita a brutalidade virgem
Que se perde no rio e caminha para o mar
Na ternura cheia soluça um pranto raso
Igual aos raios da lua atirados na terra
Onde dorme sereno o manto que aquenta o eco
A vida dá à luz a mãe sagrada que arqueja
E oferta o abismo como herança eterna
Livrando a mágoa de cair em flor
Nas feridas dos versos que brotam
No amor que aquece e esquece a prece
Este obra está licenciado com uma Licença Creative
CommonsAtribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
A vida é como uma pedra afilada
O tempo cuida e lapida a alma
Na crueza do destino pretérito
Onde a chuva teme molhar o chão
Que surge sem necessitar existir
E segue no lago dobrado em águas azuis
O caminho faz e acontece sem volver a chama
Em seio fartos de porcelana impera
A vontade da luz que obedece à sombra
E em fragmentos palpita a brutalidade virgem
Que se perde no rio e caminha para o mar
Na ternura cheia soluça um pranto raso
Igual aos raios da lua atirados na terra
Onde dorme sereno o manto que aquenta o eco
A vida dá à luz a mãe sagrada que arqueja
E oferta o abismo como herança eterna
Livrando a mágoa de cair em flor
Nas feridas dos versos que brotam
No amor que aquece e esquece a prece
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