Inquebráveis

Vocês não acham que devem quebrar seus rostos na tela da TV?

Dores sendo bocejadas por desvairados onde passagens são eletrocutadas pelo cotovelo da mente

Infectados pela assolação viçosa denigrem o patrimônio da eternidade

Me sinto um informal tentando deixar suas vertigens no rastro da divisão humana

Inquebráveis são as mortes de sua desonra vital

Quero me enfiar em minhas palavras e buscar um pouco de abrigo na contração transcendental de meus versos

Vicie com as peripécias das ações onde a intuição desiste de me desmantelar

Palavras ressoam meus lábios incinerando pesticidas na construção de minhas narinas

Gárgulas sendo acompanhadas pelo afinco de minhas mãos dominadas pelo portão dilacerado da eternidade

Meus sonhos licitam a parte errônea daqueles ulcerados pela fonte dos ditos ''inquebráveis''

O hangar não decodifica a sociedade dos metralhas que tentam voar nas asas da marginalidade