(Voltar pra casa com o nascer do sol no bolso...)
(Voltar pra casa com o nascer do sol no bolso...)
o sol foi emaranhando-se entre duas mechas do teu cabelo à medida que tentava amanhecer, segurei-o ao eixo da terra, enquanto o mundo começou a girar e ficar pequeno como uma folha de grama, chegando a ser quase nada. jogou ao céu a cor do seu olhar como se fosse à lua refletindo no mar... o peso do ar fazendo suspense pelas encostas suaves da tua pele morria tanto quanto eu... desprendeu seu sorriso dos lábios, (vendi minha calma) quando sorria assim era tão... real que doía o modo como o sol se movia em seu rosto, preenchia a sombra, a doçura das coisas, como se eu pudesse voltar pra casa com o nascer do seu sorriso no bolso...