A última valsa
A última valsa
quando a noite empresta seu charme ao céu, murmurando em latim no dorso da terra, em frente a minha janela resplandecendo o agora, redemoinhando a palavra, chovem estrelas serenando o artesanato dos seus cabelos, fazendo me reparar dentro. sequestra a alma na loucura de amar tua sobrancelha, como um vento que se solta dando eternidade ao verbo. a lua te seguindo... uma borboleta ultrapassando a sombra como quem colhe um suspiro. o farfalhar das asas aquieta o silencio. me habita. faz com meu íntimo escreva a última valsa (de seus olhos) almejando rete (lo) em mim na fina superfície de uma aflição.
choram os dedos arrependidos...