Pele & poesia
sentir o tempo
(algo que toque) como um tufo de cabelos
(em) qualquer que fosse o lugar pintado
no vão das coisas
seguindo o cheiro de uma gaivota
ajoelhar em paz uma lágrima
enterrar uma nuvem no mar
... para ecoar o tremor das mãos
e fosse, pois, um pouco de primavera ao inverno
com o coração batendo como uma metralhadora
seu destino tranquilo
... em um pôster, num quarto de criança
quando enfim a casa fica em silencio
e o negro dos cabelos espalha a noite
como um gatilho sem disparar
‘lumiando’ o concreto suave das horas
(a escrever música sorrindo)
fosse ‘breve’ substantivo
e poesia fosse reconhecida pela polícia
como lar, laço que não tem fim
na pele do poeta, o tempo.
sentir o tempo
(algo que toque) como um tufo de cabelos
(em) qualquer que fosse o lugar pintado
no vão das coisas
seguindo o cheiro de uma gaivota
ajoelhar em paz uma lágrima
enterrar uma nuvem no mar
... para ecoar o tremor das mãos
e fosse, pois, um pouco de primavera ao inverno
com o coração batendo como uma metralhadora
seu destino tranquilo
... em um pôster, num quarto de criança
quando enfim a casa fica em silencio
e o negro dos cabelos espalha a noite
como um gatilho sem disparar
‘lumiando’ o concreto suave das horas
(a escrever música sorrindo)
fosse ‘breve’ substantivo
e poesia fosse reconhecida pela polícia
como lar, laço que não tem fim
na pele do poeta, o tempo.