Confissão
Quero me expor ao ridículo
Só dessa vez, é o que peço:
Nada mais, me alcança.
Espero num manto de pedras, a sua presença.
Medíocre sina,
Eu sirena domada por sinastria.
Fusão de cinema com astrologia.
Nós, gêmeos univitelinos.
Seu veneno, escorpião
Me devolve a vida,
A ele me rendo
Um tanto apressada,
Impossível negar a água que pulsa salgada,
O nosso elemento.
Meu corpo abstêmio
Lança-se à busca de vinho.
De suas veias,
Retiro o anticorpo das noites de sábado roubadas.
Escorpiana sem freio,
Humana perante a razão
Deusa da emoção
E plutão o menino travesso.
Marte em defesa da paz entre céu e inferno,
Lança-se ao mar
Disposto a a(R)mar.
Numa escala de ph número 7 da química
Cria o ser mais complexo do zodíaco.