Oceano de amor







Um dia a paixão transformou
espinhos em flores, que chamou de alegria.
E aquele coração  partido
foi atirado para longe, além do deserto,
cada pedacinho dele, foi soprado pelos ventos,
que não gerou sementes.
Banhada de ilusão
a paixão cortou as asas da tristeza,
antes deu asas à imaginação,
só pensou coisas boas,
dessas que não maltratam a gente,
deu adeus ao pássaro chamado saudade,
dando-lhe outro nome, quiçá realidade.
Por fim, feito sereia apaixonada,
foi ao espaço, beijou a lua, voltou com as ondas,
encantou os pescadores, e em suas vidas tudo mudou.
Cheios de ilusões, esqueceram as suas vidas
tão perigosamente vividas,
passaram à chamar o mar, de oceano de amor.
A esperança já não deitava nos braços dos sonhos,
em vida real se  transformou.
A paixão  à sorte, era a própria arte,
que a vida com gosto  desenhava , e aos poucos
piscava os seus olhos à felicidade.

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 04/06/2019
Código do texto: T6664840
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