Sujeira nas Redes
O lixo das mentes povoam as redes
que pescam partes podres de tantos seres
Catando do ser humano a podridão que se alastra
Sujeiras de sua mente, mal cheiro de sua alma
Poluindo mares e rios, minas e fontes
Enquanto às paredes de sua moral se engasta
E nas fétidas ideias criam elos, constroem pontes
Que unem o desejo do caos ao ódio que ao juízo se adere
Como o parasita se espalha no ser que fere
E no momento certo, no ponto de ebulição
Vir com toda a força de sua destruição
Até que sua natureza mortal se revele
E no cerne da pessoa destruída
Contamine ali a razão, o propósito da sua existência
E sem nenhum questionamento
Seja à luz do espírito, ou à luz da ciência
Refastelem-se como vermes famintos
Digerindo a sensatez e a própria decência