Sou o primeiro
Ninguém jamais te descreveu
Assim como eu
Com frases repletas de fantasias
Argumentando cada poesia
Refletindo em cada verso
Um pouquinho do seu universo
Ninguém jamais te desenhou
Com as linhas que o poeta sonhou
Cores vivas e flutuantes
Gritos e gemidos ofegantes
Ressaltando pela tela imaginaria
Da sua vida diária
Ninguém te vê assim tão bela
Debruçada numa janela
Vendo a vida a passar
Querendo se alegrar
Com o vai e vem das ruas
Durante o dia, até o surgir da lua
Ninguém jamais te cantou ao ouvido
Como um cantor de serenata perdido
Sem rumo e sem preconceito
Assim do seu jeito
De joelhos e olhando pra cima
Vendo a mulher e admirando a menina