Disfarce supérfluo
Mascarando toda a amargura
Tomando lugar a uma voz aveludada
Demonstrando todo o desvelo,
A uma carne podre e fétida
Com um sorriso meigo e singelo,
Como uma inocência infantil
A alma fugindo por medo de toda a escuridão,
Um corpo vazio em decomposição
Em uma tentativa falha em atulhar com futilidades
Resistindo apenas a perversidade
Pedidos de misericórdia, durante a deterioração da alma
Os vermes estão buscando o que são de seu direito
Toda uma vida guiada a prazeres frívolos se dissipando
Dando lugar a deformidades
Fenecendo o sorriso dissimulado
Restando a aberração interior.