Meus Medos
Talvez residem na alma,
Oculto em cada espaço vazio,
Talvez pairaram no silêncio,
Na nostalgia de cada rima,
Quão profunda(o) no desconhecer da dor,
Que existe em cada batimento do coração,
Em cada ausência de calor,
No nó que aflige a garganta sem respiração,
Em profusão de cada lágrima,
São cobertos de enigmas,
São afectos a estigmas,
Não ausência de si,
Do escudo que revelou-se fraco,
Deixando trémulo o corpo,
São elos movidos por impulsos,
São feixes na cadeia do pensar,
Situações de tempos, embaraços,
São meros e escassos espaços,
Numa razão que se tende preencher,
Inquietação a se compreender,
Entres os caminhos de uma estação...
Da qual, se deve avançar sem hesitação (...)
(M&M)