negue ao silencio, teus lábios.
retire da noite, o negro que paira nos cabelos
a lua ofereça tua nuca de sol
aos olhos, o asfalto dos dias
a pele deixa-te cobrir o casaco antes de sair
volte no mesmo calibre que espreita ao que se impõe.
nem verso, nem cor.
um arcanjo caído para sempre
enquanto queimo uma noite em claro
morre-te em gesto, junto ao espelho.
nem preto, nem branco. colore-te
retiro da chuva, teus ombros.
e depois quebro da terra, tua sombra.
acalmando-me em pedaços.
retire da noite, o negro que paira nos cabelos
a lua ofereça tua nuca de sol
aos olhos, o asfalto dos dias
a pele deixa-te cobrir o casaco antes de sair
volte no mesmo calibre que espreita ao que se impõe.
nem verso, nem cor.
um arcanjo caído para sempre
enquanto queimo uma noite em claro
morre-te em gesto, junto ao espelho.
nem preto, nem branco. colore-te
retiro da chuva, teus ombros.
e depois quebro da terra, tua sombra.
acalmando-me em pedaços.