INDETERMINAÇÕES
Há sempre um gosto de inacabado em tudo que faço,
Algo de indeterminado,
Um vazio.
Tudo em mim está sujeito a revisões,
Reconsiderações e reinvenções.
Sou do tipo que nunca conclui nada.
Jamais me fecho entre as grades de uma opinião.
Meu único ponto final será o silêncio da morte.
Até então terei liberdade para refazer meus passos
E reinventar meus caminhos.
Não esperem que eu repita sempre as mesmas respostas.