LIBERDADE

Para o meu bem querer basta o viver.

Para a minha liberdade bastam asas.

Por meus poemas chegarei até o céu.

Meu horizonte será sempre cheio de alvoradas.

Você foi em mim o resplendor de cada dia.

Uma passagem magnífica, a melhor fórmula criada.

Mas na tua vida; eu fui só mais um acaso.

Embora hoje, eu seja a imensa dor da ausência tatuada.

Essa é a máxima de quem se ausenta de verdade.

E que deixa pra trás tudo que já não lhe agrada.

Que segue eternamente em fuga como as nuvens.

E que brinca com o vento e com sua ampla liberdade.

Fazendo com que o amor vire cinzas para um vaso,

E que a dor da ausência esteja cada vez mais tatuada.

Adriano Hungarô
Enviado por Adriano Hungarô em 24/09/2007
Reeditado em 29/01/2009
Código do texto: T665940
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