Fantasma
O seu claro reflexo passou
por mim vezes ao vento
Que de tanta dor e desalento
a luz fez seu movimento
O tempo frio recomeçou assobiando
baixo entre as copas das árvores
Do seu braço sozinho e gelado
os dedos duros adormecidos se abrem
O fantasma silencioso partiu
de minha alma despertada
O seu claro reflexo passou
por minhas costas viradas