Poiesis
um singelo lápis bordando o interior do papel
o ruído suave das sílabas balançando ao sabor das linhas...
eis que surge o tempo,
numa mecha de abandono
com nó de fitas pontilhadas de vários verdes
carrega o efeito vespertino de um horizontal de versos,
encaixado ao fundo. tal serenata de tinta,
tomando o silencio pelo lado da cor.
do talo das mãos... as palavras.
a calma e o aprumo.
eis que surge a vida, quase sem sombras.
(...) e devorará todo o resto.
os poetas?!
não são mais que elos da corrente.