Traje informal
ah, esse grisalho informal
dividido pelas luzes da cidade,
rasgado por dentro
e, seus olhos morrendo como um poema distante.
infame, bonito, proibido por lei.
deu entrada hoje em meu diário
por todo chão, por toda noite local.
diluído no perfume das azaleias
e uns dias por acabar.
mas, se fechar os olhos, meu bem.
com o mundo dentro da mesma frase
tão leve... onde o tempo passa diferente
onde o grisalho me submerge na mesma noite que você
meu inconsciente se cala.
não estarei aqui de verdade (...)
ganho o direito de morrer onde quiser.