DE LIRA

Largado ao lagar vejo Maísa.

Tange calmamente minhas núveas ovelhas.

Ruma ao rebanho de dalílicos dromedários e elefantes que derretem-se ao sol sem qualquer pressa.

Ela conta estórias rabiscando o arco de Deus com seus versos instigantes.

E levam-me de volta à infância.

Tempo em que nuvens eram somente brancas e de algodão doce.

O açúcar ainda nem era o diabito que mata...

(Delirando um pouco sobre os “Tonéis de vinho Porto” com MaisaSilva.)

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Stelo Queiroga
Enviado por Stelo Queiroga em 25/05/2019
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