DE LIRA
Largado ao lagar vejo Maísa.
Tange calmamente minhas núveas ovelhas.
Ruma ao rebanho de dalílicos dromedários e elefantes que derretem-se ao sol sem qualquer pressa.
Ela conta estórias rabiscando o arco de Deus com seus versos instigantes.
E levam-me de volta à infância.
Tempo em que nuvens eram somente brancas e de algodão doce.
O açúcar ainda nem era o diabito que mata...
(Delirando um pouco sobre os “Tonéis de vinho Porto” com MaisaSilva.)
.